O arrogante, quando extremo, não tem noção de limites. É como se o mundo girasse em torno dele.
Adora os aplausos, as bajulações, receber homenagens, falar de seus feitos enfim, comporta-se como se fosse o dono da verdade.
Com essa atitude,acaba provocando antipatia por onde passa, consegue portanto, resultados contrários aos desejados.
É saudável manter a auto-estima, alegrar-se por suas conquistas, comemorar suas realizações, mas como tudo na vida, o amor-próprio
também deve ter limites. Quando vai além do bom senso e você passa a se considerar o melhor de todos, transforma-se em vício.
A sabedoria, como defendia Aristóteles, fica no meio termo, na moderação, ou seja, você pode e deve orgulhar-se por seus dons, suas
competências e suas habilidades, mas sem perder de vista suas limitações.
Se você se considerar uma obra acabada, fechará o espaço para o crescimento e aperfeiçoamento e lhe restará apenas a decadência.